A Pinacoteca Anderson Fabiano, em Taubaté, abre as portas para um mergulho nostálgico e poético no universo infantil com a exposição “Revisitando a Infância”, da artista plástica Vanda Ribeiro. A mostra, promovida pela Secretaria de Cultura e Economia Criativa por meio da AMPAH (Área de Museus, Patrimônio e Arquivo Histórico), pode ser visitada gratuitamente até o dia 28 de setembro.
Com pinceladas que resgatam brincadeiras simples e memórias que aquecem o coração, Vanda transforma suas telas em janelas para um tempo onde tudo era descoberta: carrinhos, bolinhas de gude, ruas de terra e a liberdade dos pés descalços. A exposição vai além da nostalgia — ela propõe uma reflexão sensível sobre como a infância molda quem somos, mesmo na vida adulta.
Cada obra traduz o olhar curioso e criativo das crianças, revelando a beleza das pequenas coisas que, muitas vezes, passam despercebidas. A proposta da artista é um reencontro com a criança que ainda habita dentro de nós, despertando sentimentos esquecidos e promovendo uma reconexão com nossas origens emocionais.
A Pinacoteca Anderson Fabiano está localizada na Av. Tomé Portes Del Rei, 925, Vila São José. O espaço funciona de terça a sexta-feira, das 9h às 12h e das 13h às 17h, e aos fins de semana e feriados, das 11h às 16h.
Sobre a artista
Vanda Ribeiro nasceu em São Paulo e vive em Jacareí desde a infância. Sua trajetória nas artes começou apenas aos 38 anos, após uma vida dedicada à maternidade, à costura e ao trabalho doméstico. Autodidata por natureza, encontrou nas artes visuais uma maneira de transformar emoções e lembranças em composições intensas e tocantes.
Graduada em Artes Visuais pela UNIP (2021), Vanda frequentou ateliês importantes no Vale do Paraíba, onde desenvolveu um estilo próprio, com fortes influências do expressionismo. Suas obras transitam entre o figurativo e o abstrato, sempre com foco na subjetividade e no humano.
A artista já expôs em cidades como São Paulo, Jacareí, Taubaté, além de Nova Iorque e Miami. Suas criações fazem parte de acervos públicos e foram reconhecidas por editais culturais como a Lei Aldir Blanc e da Fundação Cultural de Jacarehy.
